VENCEDORES DOS PRÉMIOS PEN 2020

POESIA
Nuno Júdice, O Coro da Desordem, Dom Quixote

ENSAIO (Ex-aequo)
João Barrento, Uma contra-música. Novos escritos llansolianos, Mariposa Azual
Maria João Cantinho, Walter Benjamin. Melancolia e Revolução, Exclamação

NARRATIVA
Francisco José Viegas, A Luz de Pequim, Porto Editora

PRIMEIRA OBRA
O Júri não atribuiu o Prémio Primeira Obra, em virtude de não considerar de excepcional qualidade as Primeiras Obras a concurso.

JÚRIS DOS PRÉMIOS PEN 2020

POESIA

Luís Filipe de Castro Mendes (coordenador)
Poeta e ficcionista português, diplomata de carreira, Luís Filipe Castro Mendes nasceu em 1950 e, ainda muito jovem, entre 1965 e 1967, foi colaborador do jornal Diário de Lisboa-Juvenil. Em 1974, licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa. Teve atividade política militante antes do 25 de abril e entre 1974 e 1977, ano em que iniciou a sua carreira diplomática. Foi cônsul geral no Rio de Janeiro, embaixador de Portugal em Budapeste, Nova Deli, UNESCO-Paris e finalmente junto do Conselho da Europa em Estrasburgo. Foi Ministro da Cultura entre 2016 e 2018. 
Publica o seu primeiro livro (Recados) em 1983, seguindo-se Areias Escuras(1984), Seis Elegias e Outros Poemas (1985), A Ilha dos Mortos (1991), O Jogo de Fazer Versos (1994), Viagem de inverno (1993), Correspondência Secreta (1995), Modos de música (1996) e Outras Canções (1998). De 2001 é o livro Os Dias Inventados e em 2011 publica Lendas da Índia, em 2014 A Misericórdia dos Mercados e em 2016 Outro Ulisses regressa a casa. Em 2018 publica uma coletânea de Poemas Reunidos. Tem uma coletânea de poemas publicada no Brasil (Poemas Reunidos, 1999) e obras traduzidas em alemão (Fremde Nahe, 2018) e em francês (Légendes de l’Inde, 2020). 


Rita Marnoto
É Professora Catedrática da Faculdade de Letras e do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. Dedica-se ao estudo da literatura italiana, da literatura portuguesa e das relações entre as duas literaturas, bem como aos estudos de tradução e aos estudos interartes, com incidência sobre várias épocas e vários autores. É membro do Centro de Literatura Portuguesa (Universidade de Coimbra), do Centro Studi Europa delle Corti (Università di Roma La Sapienza) e do Centre International d’Études Portugaises de Genève, do qual é Vice-Directora. Dirigiu projectos de investigação sobre Luís de Camões e colaborou em projectos internacionais de universidades italianas dedicados ao petrarquismo europeu, à narrativa picaresca, ao Barroco, etc. É Directora Executiva da revista Biblos e Coordenadora de Estudos Italianos em Portugal, fazendo parte dos corpos das revistas Academic Journal of Literature and Language, Nuova Rivista di Letteratura Italiana, Italianistica, Studi (e Testi) Italiani, Letteratura Italiana Antica, Colóquio. Letras, etc.
Realizou cursos e conferências em várias universidades da América (Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, USP, Princeton University, Dartmouth University, etc.) e da Europa (Scuola Normale Superiore di Pisa, Università di Roma La Sapienza, Oxford University, Université de Genève, etc.). Foi Sub-Directora do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra e é Directora do curso de Doutoramento em Literaturas, Culturas e Tradução e Coordenadora da área de Estudos Italianos. Mais recentemente, editou em volume: C. Michaëlis de Vascondelos, La saudade portoghese. Lithos, 2020, trad. com S. Brambilla; Ut pictura poesis. CAUC, 2019; Cortegiano e cortesão. Baldassarre Castiglione e D. Miguel da Silva. Centre International d’Études Portugaises de Genève, 2017.


Margarida Braga Neves
É professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se doutorou em 1996 com uma tese intitulada “Para uma poética da metamorfose na ficção de Jorge de Sena”, e onde se tem dedicado ao ensino graduado e pós-graduado de Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea e de Didáctica do Português – Literatura. Leccionou também a disciplina de Literatura Portuguesa II (séculos XIX-XXI) na Universidade Mohammed V – Agdal, em Rabat. Tem participado, como conferencista e organizadora, em encontros científicos nacionais e internacionais nas suas áreas de especialidade e ainda na área das literaturas de língua portuguesa para crianças e jovens. Tem colaborado em obras colectivas como o Dicionário de Personagens da Novela Camiliana (Lisboa, Caminho, 2002), a actualização do Dicionário de Literatura Portuguesa, Brasileira, Galega, Africana e Estilística Literária (Porto, Figueirinhas, 2002 – 2003), a enciclopédia BIBLOS (Verbo, Lisboa/ São Paulo, 1995 – 2005) ou o Dicionário de Camões (Lisboa, Caminho, 2011, Prémio Jacinto do Prado Coelho – 2011), e em revistas como, nomeadamente, Colóquio – Letras, Metamorfoses, Relâmpago, Românica, etc.. Organizou, em parceria, os seguintes volumes: Ensino da Literatura – Reflexões e Propostas a Contracorrente (Lisboa, Cosmos, 1999), O Domínio do Instável – A Jacinto do Prado Coelho (Porto, Caixotim, 2008), O Conto na Lusofonia – Antologia Crítica (Porto, Caixotim, 2010) e O Conto na Lusofonia 2 – Antologia Crítica (Lisboa, CLEPUL, 2012) e o “e-book” Reflexões em Torno das Literaturas de Língua Portuguesa para Crianças e Jovens – Actas, (Lisboa, CLEPUL, 2013). Organizou, prefaciou e anotou o volume 7 Contos Portugueses/ 7 Portugalských Poviedok (Bratislava, 2015).

ENSAIO

Fernanda Mota Alves (coordenadora)
É Professora Associada na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; desde 2016: Directora do Centro de Estudos Comparatistas da mesma instituição.
Áreas de especialidade: Estudos Comparatistas, Estudos Germanísticos.
Tópicos de investigação: Literatura de expressão alemã do século XIX à contemporaneidade; Estudos Culturais da Cidade; Estudos Culturais de Memória; Emoções na literatura e cultura.
Algumas publicações:
2020 – “Places of Memory and Memory of Places: the land, the house and the body in Caderno de Memórias Coloniais and A Gorda, by Isabela de Figueiredo” (no prelo, Peter Lang)
2018 – “Reading the silences: meaning(s) of the unsaid in The Emigrants, by W.G.Sebald”, in Ana Bela Morais e.a. (org.), Nas dobras do real. Homenagem a Teresa (Salema) Cadete. V.N.Famalicão: Húmus
2017 – „Unheimliche Heimat Europa – Geschichtsbewusstsein und Melancholie in G. W. Sebalds Werk“, in Bescansa,Carmen, Garbiñe Iztueta u. Mario Saalbach(Hgg.) Raum-Gefühl-Heimat: Literarische Repräsentationen nach 1945, Marburg: Literatur-Wissenschaft
2016. Estudos de Memória. Teoria e Análise Cultural (org.), Húmus, Lisboa,
– “Stories of oblivion and remembrance: transcontinental memory in the fiction of Jonathan Safran Foer” in Matos, Mário e.a. (org.), Transamnesia. Mapping Displaced Memories. V.N.Famalicão: Húmus
2015. “Poetics of Trauma: Modes of Narration in Contemporary Fiction”. In Isabel Fernandes e.a. (ed.), Creative Dialogues. Narrative and Medicine, Cambridge Scholars Publishing.


Fernanda Gil Costa
Maria Fernanda Gil P. Costa é professora catedrática da Faculdade de Letras de Lisboa desde 1999. Depois de se ter doutorado em Estudos Germanísticos em 1987, dedicou-se sobretudo ao ensino e investigação na área de Literatura Comparada, sendo membro fundador do Centro de Estudos Comparatistas (CEC) da Universidade de Lisboa. Durante cinco anos (2012-2017) dirigiu o Departamento de Português da Universidade de Macau. Tem vários livros e ensaios publicados em obras colectivas e revistas na área dos Estudos Literários, tendo publicado o último livro, com o título Recuperar Macau – A Sobrevida das Letras em Português na Cidade Chinesa de Macau, em 2019,na editora Húmus.


Miguel Serras Pereira
Nasceu no Porto, a 23 de Junho de 1949. Passou a infância em Abrantes, tendo feito estudos secundários e superiores em Lisboa. Em 1968-1969 fez parte da direcção da Pró-Associação da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Licenciado em História e tradutor de profissão (Grande Prémio de Tradução da Associação Portuguesa de Tradutores e do Pen Club em 1989 e em 2005 — ex aequo com Pedro Tamen no primeiro caso e com José Bento no segundo), tem uma vasta intervenção crítica e ensaística dispersa, mas desde sempre marcada — da crítica literária à reflexão política directa — pela tentativa de aprofundamento de uma permanente inspiração democrática e libertária. Nesse âmbito publicou em livro Outra Coisa. Poesia, Psicanálise e Política, 1983; Da Língua de Ninguém à Praça da Palavra, 1998; O Poema em Branco, 1999, e Exercícios de Cidadania, 1999.
Por outro lado, muito cedo começou a ser publicado como poeta em diversas revistas ou suplementos literários, estando representado em diversas colectâneas e antologias. Os seus principais livros de poemas são Corça, 1982; Todo o Ano, 1990; Trinta Embarcações para Regressar Devagar, 1993; O Mar a Bordo do Último Navio, 1998, e À Tona do Vazio & Reprise. Cinquenta Anos de Poesia de Miguel Serras Pereira, 1969-2019, 2020

NARRATIVA

Teresa Sousa de Almeida (coordenadora)
É Professora Associada reformada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É membro do Instituto de Estudos de Literatura e Tradição, onde coordena o projecto de investigação «Mulheres Escritoras no tempo da Ditadura Militar e do Estado Novo», subsidiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, numa parceria com as Faces de Eva, do CICS, da UNL, e com o CRILUS, da Universidade de Paris Nanterre.
Coordenou dois projectos financiados pela FCT sobre mulheres escritoras e pertenceu ao Management Comittee Cost Action ISCH Action IS0901, «Women Writers in History – Toward a New Understanding of European Literary Culture», de 01-10-2007 a 31-10- 2010. Foi coordenadora, com Ana Paiva Morais e Ana de Matos, do Mestrado Erasmus Mundus «Crossways in Cultural Narratives», subsidiado pela União Europeia. Tem escrito sobre o século XVIII, interessando-se também pela Literatura Portuguesa Contemporânea.
Algumas publicações:
«Capelinhas e candeias acesas. Natália Nunes e a reflexão sobre o universo da arte», Faces de Eva, nº 42, 2019, pp.67-83;
«Sob o signo de Boileau e Marmontel», Isabel Allegro, História e Antologia da Literatura Portuguesa do Século XVIII, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 451-455:
Com Catarina Inverno, Daniel Matias, Rita Mira , «From Something New to Something Old: Feminist Considerations on Portuguese Women’s Collective Authorship», Estudios de Mujeres, VII, Universidad Complutense de Madrid, Editorial Fundamentos, 2010, pp. 23-31;
«Diários em Portugal: Marcello Duarte Mathias e Luísa Dacosta», Colóquio Letras, 172, 2009, 116-127;
Lecture et réécriture: la traduction des Lettres Portugaises par Maria da Graça Freire», Quadrant, Université Paul Valéry, pp. 25-26, 2009, 193-201;
«Em nome dos inocentes. La Storia de Elsa Morante», Faces de Eva, 18, 2007, pp. 9-17.
«Em busca do inacessível. A obra de Natércia Freire», Faces de Eva, 17, 2007, pp. 23-34;
«Histoire d’une ellipse: le 25 avril dans l’oeuvre de Mário de Carvalho», Crisol, 5, Centre de Recherches Ibériques et Ibéro-Américaines de l’Université Paris X – Nanterre, 2005, pp. 61-68;
«La grille et la fenêtre: le couvent», Sociabilités intellectuelles (XVIe-XXe siècle), Lisboa – Paris, Fundação Calouste Gulbenkian, Centro Cultural Calouste Gulbenkian, 2005, pp. 47-52;
Escrita e testamento na poesia da Marquesa de Alorna», Metamorfoses, 6, Rio
Com Aníbal Pinto de Castro, José Esteves Pereira, Maria Manuela Delille (ed.), Alcipe e as Luzes, Lisboa, Edições Colibri, Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, 2003.

António Apolinário Lourenço
É professor de literatura na Universidade de Coimbra. Foi diretor do Instituto de Espanhóis dessa universidade, onde coordena atualmente a secção de Estudos Espanhóis da Faculdade de Letras. Integra, desde a fundação dessa unidade de investigação, a Comissão Executiva do Centro de Literatura Portuguesa. Tem colaborado com textos sobre literatura em publicações periódicas de diversos países. É autor ou editor de mais de duas dezenas de livros publicados em Portugal, Espanha, Brasil e Estados Unidos da América, entre os quais uma História da Literatura Espanhola (1994, em colaboração com Eloísa Álvarez), uma Historia de la Literatura Portuguesa (2000, coeditor, com José Luis Gavilanes), Identidade e alteridade em Fernando Pessoa e Antonio Machado (1995; com edição espanhola de 1997), Eça de Queirós e o Naturalismo na Península Ibérica (2005), Estudos de literatura comparada luso-espanhola (2005), Fernando Pessoa (2009), Guia de leitura. Mensagem de Fernando Pessoa (2011), Literatura, Espaço, Cartografias (2011, coeditor, com Osvaldo Manuel Silvestre), Poderes y Autoridades en el Siglo de Oro: Realidad y Representación (2012, coeditor com Jesús M. Usunáriz), O Século do Romance. Realismo e Naturalismo na Ficção Oitocentista (2013, coeditor com Maria Helena Santana e Maria João Simões), O Modernismo (2015, em colaboração com Carlos Reis), Francisco Botello de Moraes y Vasconcelos (1670-1747) y las Letras Ibéricas de su Tiempo (2019, editor, em colaboração com Carlos d’Abreu y Mariela Insúa) e Eça Naturalista: O Crime do Padre Amaro e O Primo Basílio na Imprensa Coeva (2019).


Sérgio Guimarães de Sousa
Doutorado em Literatura Portuguesa, com uma tese intitulada «Entre-Dois. Desejo e Antigo Regime na Ficção Camiliana», defendida em 2006, é Professor de Literatura na Universidade do Minho (Portugal). É investigador no CEHUM (Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho) e diretor do CEM (Centro de Estudos Mirandinos).
Lecionou cursos e seminários em diversas universidades estrangeiras (Universidade de São Paulo, universidade de Nanterre La Défense, Universidade de Trieste, Universidade de Copenhaga, Universidade de Bucareste, Universidade de Copenhaga, Masaryk, Trieste, Klaipéda), foi Professor convidado na Universidade Blaise Pascal (Clermont Ferrand) e FLAD/Michael Teague Visiting Associate Professor na Brown University; e ainda Professor Visitante na University of Massachusetts Dartmouth, titular da Cátedra “Hélio and Amélia Pedroso/Luso-American Endowed Chair in Portuguese Studies”.
Para além de diversos artigos em revistas da especialidade, é autor e coautor de várias obras. A sua investigação tem abarcado essencialmente escritores dos séculos XIX (Garrett, Eça. Francisco Teixeira de Queiroz e, muito especialmente, Camilo Castelo Branco) e XX (Dalton Trevisan, José Eduardo Agualusa, Ruy Duarte de Carvalho, Pepetela, Paulina Chiziane, Tomaz de Figueiredo, António Lobo Antunes).

PRIMEIRA OBRA

Júri constituído pelos coordenadores:

Luís Filipe de Castro Mendes
Fernanda Mota Alves
Teresa Sousa de Almeida

Coordenadora- Geral dos Prémios PEN

Teresa Martins Marques

Teresa Martins Marques é presidente do PEN Clube Português. É também vice-presidente do Conselho Fiscal da Associação Portuguesa de Críticos Literários e membro da Sociedade Portuguesa de Autores. Foi membro da direcção da Associação Portuguesa de Escritores e sua Secretária-Geral. É investigadora integrada no Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa (CLEPUL).
Fez doutoramento em Literatura e Cultura Portuguesas, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, instituição onde obteve a licenciatura em Filologia Românica e o mestrado em Literatura Portuguesa Moderna. 
Na década de 80 foi assessora de um Grupo Parlamentar da Assembleia da República, com intervenção na Comissão de Educação, para questões relacionadas com o Projecto de Lei de Bases do Sistema Educativo. No âmbito deste Projecto, desenvolveu intensa actividade de palestrante, de norte a sul do país, em debates que dinamizaram a Formação Contínua de Professores.
Na década de 90 fez parte da equipa do Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Academia das Ciências de Lisboa (1992 a 1995), nomeadamente na vertente da terminogia literária.
Foi Orientadora Pedagógica da Formação de Professores tendo elaborado (em co-autoria com a docente de Didáctica do Francês, da Faculdade de Letras de Lisboa), diversos manuais antológicos – Salut, France 2000! -, de Geografia, Civilização e Literatura Francesas, bem como os programas desta disciplina, para a Formação de Jovens em Regime de Alternância (Ministério da Educação / Ministério do Trabalho).
Ao nível editorial, teve a seu cargo a direcção da Edição das Obras Completas de José Rodrigues Miguéis, no Círculo de Leitores (1994-1996), e assinou cada uma das introduções dos 13 volumes da Obra. É actualmente a representante deste escritor, por Procuração exarada no Consulado de Portugal, em Nova Iorque, pela sua única neta Monica Migueis Jakobs.
Dirigiu a equipa de organização do Espólio Literário de David Mourão-Ferreira, na Fundação Calouste Gulbenkian / Ministério da Educação (1997-2004).
Fez parte de júris de ficção, de poesia e de ensaio da Associação Portuguesa de Escritores, da FENPROF, da Associação Portuguesa dos Críticos Literários, do PEN Clube Português e das Correntes d’Escritas. Durante vários anos, integrou o Júri do Instituto Camões, para o Programa de Apoio à Tradução da Literatura Portuguesa no Estrangeiro.

Colaboração com o PEN International :
Publicação do artigo « Enfance et Violence chez José Rodrigues Miguéis et Jennifer Clement» (Presidente do International PEN) in PEN 50th International Writers Meeting, Bled, 2018.
Publicação do artigo « Écrire la Violence » in PEN 52th International Writers Meeting, Bled, 2020.

Desenvolve actividade regular, como palestrante e conferencista, em Portugal e no estrangeiro ; tem participado em congressos ligados às suas áreas de trabalho, com colaboração ensaística nas principais revistas literárias de Portugal e do Brasil e em cerca de quatro dezenas de volumes colectivos de ensaio, para além dos seguintes títulos individualmente publicados :

ENSAIO:
-Si On Parle du Silence de la Mer (1985) – Estudo da novela de Vercors, Le Silence de la Mer;
-O Eu em Régio: a Dicotomia de Logos e Eros. Prémio de Ensaio José Régio / 1989. 1ª ed. 1993; 2ª ed. 1994;
-O Imaginário de Lisboa na Ficção Narrativa de José Rodrigues Miguéis. (tese de mestrado) 1ª ed. 1994; 2ª ed. 1996; 3ª ed.1997;
Leituras Poliédricas. 1ª ed. 1996, 2ª ed. refundida e aumentada, 2002;
-Clave de Sol – Chave de Sombra. Memória e Inquietude em David Mourão-Ferreira (2011- tese de doutoramento). Edição em livro, refundida e aumentada, 2016.

BIOGRAFIA:O Fio das Lembranças – Biografia de Amadeu Ferreira, 2015.

CONTO:Carioca de Café, 2009; Degraus do Passado, 2014 ; O Avesso do Amor, 2019 ; Chronica Adefonsi Imperatoris, 2020. TEATRO:Anjas ao Sol, 2015. (Incluído no livro colectivo Anjas do Nosso Mundo, Editora Labirinto de Letras.)

ROMANCE:A Mulher que Venceu Don Juan, 2013. Sobre este romance foram realizadas duas dissertações : de licenciatura, na Universidade de Bucareste por Gabriel Alexandru Streinu (2014) ; de mestrado, por Ana Carolina Mendes Camilo : « Representações Femininas em A Mulher Que Venceu Don Juan» . Orientação da Profª. Doutora Maira Angélica Pandolfi, UNESP, Brasil, Janeiro de 2019. Em curso, traduções na Roménia e na Hungria.